Capitão América: Guerra Civil continua de onde Avengers: Age of Ultron parou. Depois de mais um incidente internacional envolvendo os resultados dos Vingadores em danos colaterais, cresce a pressão política para instalar um sistema de prestação de contas e um órgão para determinar quando recorrer aos serviços da equipe. Nomeado como Tratado de Sarkóvia, o mesmo cria um empasse com os super-heróis e divide as opiniões. Temos o Homem de ferro e sua equipe, que são a favor do tratado. Do outro lado, temos o Capitão América e sua equipe, que não concordam com isso. Além desse empasse, os heróis em que lidar com um novo super-vilão.
Com Chris Evans, Robert Downey Jr., Scarlett Johansson, Sebastian Stan, Anthony Mackie, Don Cheadle, Jeremy Renner, Chadwick Boseman, Paul Bettany, Elizabeth Olsen, Paul Rudd, Emily VanCamp, Marisa Tomei, Frank Grillo, Tom Holland e mais.
Título original: Captain America: Civil War
- Data de lançamento: 28 de abril de 2016 (Brasil)
- Direção: Anthony Russo e Joe Russo
- Roteiro: Christopher Markus e Stephen McFeely
- Gênero: Ação e Fantasia
- País: EUA
- Duração: 147 min
- Classificação: 12 Anos
- Orçamento: $250 milhões
Personagens em destaque: Steve Rogers / Capitão América Chris Evans
, Tony Stark / Homem de Ferro Robert Downey Jr.
e Bucky Barnes / Soldado Invernal Sebastian Stan
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E chegou o momento da Guerra Civil. O filme é levemente baseado na série de HQ de 2006/2007 (Marvel Comics). Sem dúvida, o longa reune o maior conjunto de heróis, feito pelo estúdio da Marvel. A narrativa não é tão forte como no segundo filme da franquia, indo mais para o lado de ação e apresentação de personagens.
Ainda fico na dúvida quanto ao Homem-Aranha, por roubar a cena e se ter uma declaração óbvia da sua apresentação para os futuros filmes individuais do mesmo. Sobre o ator Tom Holland, deixo as minhas impressões para os próximos filmes. O que deve ser comentado é o esforço para que o Homem-Aranha, estivesse no longa. Nas histórias em quadrinhos, o herói é um dos principais na história e na adaptação para o cinema, se teve um trabalho para que o mesmo fosse liberado pelo estúdio da Sony. Na minha opinião, temos o lado bom das novidades e apresentação dos personagens. Por outro lado, acaba ofuscando o enredo principal.
Também tenho que falar da apresentação do Pantera Negra. Pra mim, essa apresentação foi na dosagem certa e criou muitas excerptativas sobre o filme individual que será lançado em 2018. O ator Chadwick Boseman, interpreta muito bem o primeiro super-herói negro da Marvel, criado em 1966.
Fora a apresentação do Homem-Aranha e do Pantera Negra, conhecemos o Barão Zemo, interpretado pelo Daniel Brühl. O mesmo tem destaque no enredo secundário, que é a busca de sua vingança. Chegando a ter muito impacto com o enredo principal, que é sobre o Tratado de Sarkóvia.
Outro ponto importante sobre os personagens secundários, é a volta do Homem-Formiga. Paul Rudd, faz muito bem o seu papel. E como fã de Tokusatsu, não posso deixar de fazer semelhanças e lembrar de Ultraman.
Como sempre, minhas opiniões são de uma pessoa que gosta muito de filmes, não de um crítico especializado. Acredito que a dosagem dos personagens secundários, só foi exagerado quanto a parte do Homem-Aranha. Trama, subtramas e muitos personagens. Controlar tudo isso, é uma tarefa muito difícil e muitos pontos podem ficar sem uma abordagem adequada. Os diretores, apesar de qualquer impressão particular, conseguem fazer uma boa distribuição. Assim, conseguindo fazer uma abordagem ampla, entre apresentações e enredos.
Quanto a parte técnica, a única coisa que incomodou foi a impressão de confusão nas lutas. O jogo de câmera com movimentos muito bruscos, atrapalharam essas cenas.
Conclusão
De um modo geral, o longa se mostra um bom filme para entretenimento. Com muitas tiradas de piadas, ação e muitos heróis. Fazer comparações co outros filmes, acredito que seja injusto. Se tem muitos fatores envolvidos, como: quantidade de personagens, trama principal e secundárias, adaptação dos fatores para o tempo disponível e mais.
Sempre penso que muitos personagens podem prejudicar. Deadpool, seria o mesmo se dessem mais foco nos personagens secundários? Batman vs Superman, seria o mesmo se tivessem apresentado mais os personagens secundários, além da Mulher-Maravilha?
Acredito em escolhas. As vezes optam pela narrativa, pela ação ou apresentação. Mesmo o longa ter sido bem linear no roteiro, o destaque ficou nas apresentações. E assim, ficamos na ansiedade para os próximos filmes individuais. E esse filme, como muitos dizem, fica marcado como Os Vigadores 2,5.